O mês de março registrou um aumento médio de 8,2% no preço da gasolina comum, na comparação com fevereiro, e acumulando uma alta de 12,2% no ano. Os dados são da edição de abril do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, realizado pela Veloe, hub de mobilidade e logística, com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Nesta segunda-feira, 10, a Agência Nacional do Petróleo Gás Natural Biocombustíveis divulga a pesquisa nos postos brasileiros com os preços praticados nos combustíveis no período de 2 a 8 de março.
Conforme o Panorama Veloe o preço médio da gasolina comum no mês passado ficou em R$ 5,57 nos postos do país, contra uma média de R$ 5,12 em fevereiro. A região com a gasolina mais cara do país em março foi a Norte, onde o valor ficou em R$ 5,92 – um aumento de 10,8% em relação ao mês anterior. Por Estado, a gasolina comum mais cara do país foi registrada no Amazonas, onde a média ficou em R$ 6,51 por litro.
O preço médio mais baixo por região foi registrado no Sudeste, a R$ 5,43 por litro. O Amapá foi o Estado com a gasolina mais barata, a R$ 5,26. São Paulo aparece como o segundo Estado com a menor média, a R$ 5,35.
PREÇO DO ETANOL
O etanol hidratado, por sua vez, apresentou uma ligeira variação para cima, de 3,1% em comparação a fevereiro. No acumulado do ano, o aumento médio é de 3,7%. Com esse panorama, aumentou o número de Estados onde abastecer com etanol é mais vantajoso, ou indiferente, em relação à gasolina comum.
Segundo o Indicador de Custo-Benefício Flex, que faz parte do Panorama Veloe e avalia a relação entre preço e rendimento do álcool ou gasolina comum no abastecimento de veículos leves, apenas no Amazonas e Mato Grosso o abastecimento com etanol é mais vantajoso.
A conta realizada pela Fipe leva em consideração a percentagem do preço do etanol em relação à gasolina. Se ficar entre 70% e 75%, a escolha é indiferente. Quando fica abaixo de 70%, a vantagem é abastecer com etanol. Qualquer valor acima de 75% já coloca a gasolina como opção mais vantajosa.
