Descubra três dicas para retomar o controle financeiro pós-férias
Férias escolares, passeios e viagens fazem dos meses de dezembro e janeiro um período bem movimentado, que marca o fim de um ano e o início de outro. Com tantas programações, os gastos nesta época também tendem a crescer, o que pode comprometer a saúde financeira das famílias ao longo dos meses seguintes. Reflexo disso são os dados dos registros de inadimplentes de 2022.
Assim, o retorno das férias se torna o momento ideal para colocar as contas em dia e buscar a reorganização financeira. Por isso, especialistas do Banco Cetelem compartilham abaixo três dicas que podem ajudar a colocar os gastos nos eixos e evitar que as dívidas se acumulem.
Analise seus gastos extras
O primeiro e mais importante passo é colocar na ponta do lápis o valor excedido. Nesta etapa, é necessário calcular quanto será preciso ajustar no orçamento dos próximos meses para conseguir alcançar o equilíbrio financeiro. Para isso, cabe lembrar que a renda pode ser menor após o período de férias, já que parte do salário já pode ter sido adiantado.
Para os economistas do Cetelem, vale a pena avaliar se é o momento de parcelar a fatura do cartão de crédito, por exemplo. Este pode ser um “respiro” necessário para organizar o orçamento.
Priorize as contas fixas
Contas básicas de consumo, como água, luz e gás, além de gastos fixos, como escola dos filhos, devem ser priorizadas na hora de escolher quais contas pagar. Isso porque o atraso dessas despesas pode provocar cortes no serviço.
Se, mesmo ajustando os números, não for possível arcar com essas obrigações, uma alternativa é contratar um empréstimo. Neste caso, dizem os especialistas, o ideal é pesquisar as melhores taxas e negociar com o banco para se certificar de que são as melhores condições.
Pesquise preços, ofertas e descontos
Em um cenário de contenção de gastos, uma das coisas mais importantes é evitar o aumento da dívida. Por isso, é fundamental buscar ofertas e descontos nos produtos de consumo diário. Pode ser necessário o corte de algumas despesas consideradas secundárias.
Gastos como supermercado, farmácia, restaurante, passeios e gasolina, por exemplo, são considerados “variáveis”, pois têm a possibilidade de serem aumentados ou reduzidos mês a mês. Para fazer tudo caber no orçamento, quanto mais clareza sobre os próprios hábitos de consumo, melhor serão os resultados, afirmam os economistas do banco.