Vitamina “D” ajuda nas funções cerebrais e memória

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Em um novo estudo publicado na revista científica Alzheimer’s & Dementia: The Journal of the Alzheimer’s Association, pesquisadores examinaram os impactos da vitamina D no tecido cerebral. Níveis elevados dessa vitamina no cérebro foram associados a chances 25% a 33% menores de demência e comprometimento cognitivo.

A vitamina D ajuda muitas funções no corpo, incluindo respostas imunes e manutenção de ossos saudáveis, e pode ser encontrada em peixes gordurosos (como salmão, truta e atum), leite ou suco de laranja. No entanto, a principal forma de absorção acontece através de uma breve exposição à luz solar. Algumas pessoas também tomam suplementos para aumentar seus níveis de vitamina.

A dose diária recomendada de vitamina D é de 600 UI por dia para pessoas até 70 anos e 800 UI para pessoas com mais de 70 anos. No entanto, tomar muita vitamina D também representa um risco, principalmente se a pessoa usar suplementos, uma vez que pode causar acúmulo excessivo de cálcio, aumentar o risco de danos nos rins e causar quedas e outras lesões.

De qualquer forma, a pesquisa ligou a deficiência de vitamina D com condições crônicas de saúde e morte precoce. Além disso, os cientistas descobriram que níveis mais altos da vitamina estavam associados a uma melhor função cognitiva, ou seja: uma memória mais forte, e uma progressão mais lenta do declínio cognitivo.

Para o estudo, a equipe analisou o tecido cerebral de 290 indivíduos e examinou os níveis de vitamina D em quatro regiões do cérebro. Segundo os autores, “estabelecer que a vitamina D está no cérebro humano é um passo importante para entender a biologia.”

Alzheimer

No Brasil, mais de 1 milhão de pessoas vivem com alguma forma de demência. Em todo o mundo, ao menos 44 milhões de pessoas vivem com demência, tornando a doença uma crise global de saúde que deve ser resolvida.

Um diagnóstico de Alzheimer muda a vida da pessoa portadora da doença, além da vida de seus familiares e amigos, mas atualmente há informações e suporte disponíveis. Ninguém precisa enfrentar a doença de Alzheimer ou qualquer outra demência sozinho.

O Alzheimer causa problemas na memória, pensamento e comportamento. Nos estágios iniciais, os sintomas de demência podem ser mínimos, mas pioram conforme a doença causa mais danos ao cérebro. A taxa de progresso da doença é variável conforme a pessoa, contudo, pessoas portadoras de Alzheimer vivem em média até oito anos após o início dos sintomas.

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