Litoral Norte tem quatro prontos impróprios
O sétimo boletim do projeto Balneabilidade da temporada 2023/2024, divulgado pela Fepam, traz as áreas impróprias em Santa Terezinha, também em Imbé, Rainha do Mar, em Xangri-Lá, e na Praia da Cal, em Torres. O trecho de Jardim Atlântico (Rua das Alamandas) em Tramandaí voltou à condição própria nesta semana.
A Fepam analisa semanalmente 91 pontos em todo o Estado, sendo que a última avaliação inidicou 81 próprios para banho e dez com condição imprópria. Veja quais são:
- Candelária – Balneário Carlos Larger – Rio Pardo
- Dom Pedrito – Praia Passo Real – Rio Santa Maria
- Imbé – Santa Terezinha – rua Farroupilha
- Imbé – Mariluz – Av. Mariluz
- Pelotas – Valverde – Trapiche
- Pelotas – Valverde – avenida Senador Joaquim de Assunção
- Santa Vitória do Palmar – Barra do Chuí
- Santa Vitória do Palmar – Balneário do Porto – Lagoa Mirim
- Xangri-Lá – Rainha do Mar – Colônia de Férias Banrisul
- Torres – Praia da Cal – avenida Independência
Classificação
Para a classificação das águas como própria ou imprópria, utilizam-se parâmetros de Escherichia coli (E.coli) definidos pelas resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) 274/2000 e 357/2005. Nos balneários de Pelotas e de Tapes e na Lagoa do Peixoto, em Osório, também são consideradas as cianobactérias.
O resultado está condicionado a cinco semanas de monitoramento. Se, ao longo desse período, duas ou mais amostras do conjunto apresentarem resultado superior a 800 para E.coli ou, ainda, se a amostra mais recente das cinco avaliadas apresentar resultado maior que 2.000 para E.coli, o ponto será classificado como impróprio. O mesmo ocorre se a contagem de cianobactérias extrapolar 50 mil células.
Os dados são divulgados sempre às sextas-feiras, no site e nas mídias sociais da Fepam. O projeto segue até março de 2024.
Recomendação aos banhistas
A Fepam recomenda aos banhistas que evitem o mergulho nestes pontos impróprios e arredores, especialmente junto às águas que chegam às praias por tubulação, arroios ou rios. “Crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade são as mais vulneráveis a doenças após tomarem banho em águas contaminadas”, alerta a analista da Fepam e coordenadora do projeto Balneabilidade, Cátia Luísa Vaghetti.