Idosos, pessoas com comorbidades e crianças fazem parte do grupo de risco que podem ter sintomas e doenças mais fortes entre os meses de setembro e dezembro
A primavera promete aquecer o período e também deixá-lo mais colorido e florido. Porém, com ela, as doenças respiratórias tendem a aumentar e com a chegada dessa estação é importante que a população brasileira fique atenta às alergias e doenças respiratórias. Elas costumam ser comuns neste período do ano, afetando principalmente alguns grupos de pessoas como idosos, crianças ou quem possui alguma comorbidade.
Os vírus são responsáveis por doenças como: resfriado comum, sinusite viral e faringite viral têm circulação mais intensa entre setembro e dezembro Além deles, existe a possibilidade da circulação dos vírus típicos de inverno como influenza e vírus sincicial respiratório.
Atenção aos sintomas
É necessário ficar atento aos sintomas mais comuns. As infecções respiratórias se manifestam como um resfriado. Nesses casos, tosse e coriza são mais frequentes. A grande dificuldade é que algumas alergias, como a rinite, também se manifestam com esses sintomas. Quando há síndrome gripal, que inclui a febre, dor de cabeça e dor no corpo, a chance de ser uma infecção aumenta consideravelmente.
É importante lembrar que a Covid-19 ainda está em circulação em todo o país e as pessoas devem seguir com os protocolos de saúde de cada estado e realizar o ciclo vacinal.
“A COVID-19 é o principal vírus circulante, mas ainda sem uma sazonalidade bem definida, devido ao baixo tempo de propagação do vírus. É provável que nos próximos anos o SARS-CoV-2 passe a apresentar características semelhantes da influenza. Poderemos testemunhar aumento de sua circulação no inverno”, explica Bernardo Almeida, infectologista e diretor médico da Hilab.
Como se proteger
Idosos ou quem possui comorbidades são os mais vulneráveis para formas graves de descompensação respiratória. Nas crianças, por outro lado, as alergias e infecções respiratórias são muito prevalentes, apesar de raramente serem graves.
Em relação às infecções, a vacinação para doenças imunopreveníveis são ações que diminuem o risco de contrair a infecção ou ter complicações decorrentes dela. Para alergias, evitar exposição a alérgenos como ácaros, poeiras, fungos, mofos e tecidos que acumulem essas substâncias ou mantendo-os limpos e higienizados. Alguns casos ocorrem por produtos de limpeza específicos ou perfumes. Em situações induzidas por pólen, evitar áreas muito arborizadas e não secar roupas ao ar livre.
Em casos de maior risco ou grupos vulneráveis às crises respiratórias, seja por infecção ou alergia, é muito importante que exista o acompanhamento médico ao primeiro sinal de sintoma da doença, para identificação e tratamento com antialérgicos.
Nas situações de sintomas como febre, cansaço, dores de cabeça e tosse é importante realizar um teste para descobrir se a pessoa está com Covid-19 ou influenza. Os dois vírus possuem indicativos parecidos e, em um primeiro momento, podem ser confundidos com uma gripe comum, por isso a importância de realizar a testagem como estratégia de prevenção.