Javier Milei fez seu primeiro discurso como presidente eleito da Argentina

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Pela primeira vez desde a redemocratização, em 1983, a Argentina não será governada por um peronista ou pela oposição tradicional de centro-direita. Com a promessa de realizar cortes radicais para reduzir o tamanho do Estado argentino, o libertário Javier Milei, um neófito na política local, Javier Milei é o presidente eleito da Argentina.

Javier Milei fez seu primeiro discurso como presidente eleito da Argentina, neste domingo. Ele afirmou que “começa a reconstrução” do país e convidou para integrar seu governo líderes de outras forças que quiserem, sem importar as diferenças. “O modelo da decadência chegou ao fim. Não tem volta atrás. Chega do modelo empobrecedor da casta, hoje abraçamos a liberdade para voltar a ser uma potência mundial”, enfatizou a seus apoiadores, após vencer o segundo turno das eleições presidenciais com 55% dos votos.

“Temos problemas monumentais: a inflação, a estagnação, a falta de emprego genuíno, a insegurança, a pobreza e a indigência. Problemas que só têm solução se voltarmos a abraçar as ideias da liberdade”, acrescentou.

Milei, um economista de 53 anos que em 2021 entrou para a política com seu partido, A Liberdade Avança, agradeceu o apoio recebido no segundo turno do ex-presidente direitista Mauricio Macri e da ex-candidata à Presidência Patricia Bullrich, da coalizão Juntos pela Mudança. “Todos os que queiram se somar à nova Argentina serão bem-vindos. Não importa de onde venham, não importa o que fizeram antes, não importam as diferenças”, afirmou.

“Hoje, voltamos a abraçar as ideias da liberdade, de (Juan Bautista) Alberdi, de nossos pais fundadores, que em 35 anos fizeram com que passássemos de um país de bárbaros a um civilizado. Estas ideias se baseiam em um governo limitado, que cumpre rigorosamente com os compromissos que assumiu: respeito à propriedade privada e livre comércio”, pontuou.

Milei assumirá a Presidência em 10 de dezembro, quando termina o governo do peronista de centro esquerda Alberto Fernández.

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