Hospital Pompéia aposta em verbas públicas para financiar a modernização de Parque Tecnológico

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A partir do encerramento do serviço materno-infantil, o Hospital Pompéia entra em uma nova fase de expansão das áreas em que a instituição é referência para o Sistema Único de Saúde (SUS), em Caxias e região. Para isso, a direção aposta na articulação do financiamento da modernização do parque tecnológico, iniciada, recentemente. Outro desafio é priorizar a sustentabilidade da condição de filantropia.

A informação é da a CEO do Hospital Pompéia, Lara Sales Vieira. Segundo a gestora, as medidas são fundamentais para garantir a continuidade dos serviços e a melhoria da qualidade, nas áreas de referência: neurocirurgia, traumatologia, cardiologia, oncologia, nefrologia e transplante de rins. Neste sentido, Lara garante que o Hospital Pompéia tem se articulado com deputados federais, a fim de conseguir a aprovação de projetos, visando a captação de emendas parlamentares.

Entre as conquistas do Parque Tecnológico, em 2023,  a CEO cita a instalação de uma nova área de ressonância, garantindo mais precisão no diagnóstico de doenças por imagem. Uma vez que o hospital é referência na traumato-ortopedia e na neurocirurgia, áreas que dependem muito desta modernização, ao possibilitar uma assistência médica de qualidade, marca do Hospital Pompéia. Neste sentido, Lara ainda cita o aumento do número de cirurgias nas duas áreas prioritárias, foram duas mil, só no ano passado. Enquanto que a portaria do Ministério da Saúde exigia que o Hospital realizasse, em média, apenas 800.

Ainda conforme Lara, um dos maiores desafios dos  hospitais filantrópicos é primar pela sustentabilidade dos serviços oferecidos à comunidade. No entanto, o Pompéia tem ido na contramão da realidade de outros hospitais filantrópicos do Estado, que tem fechado às portas, diante da falta de um atendimento qualificado. Por este motivo, o Hospital optou por continuar expandindo áreas nas quais ele já é referência. No entanto, para isso, precisou abrir mão da área materno-infantil. Até porque, a entidade filantrópica entende que existem outros hospitais na região e que também são referência nessa área, ou seja, que poderiam, perfeitamente, suprir a demanda.

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