O funcionalismo público municipal faz greve geral, nesta quarta-feira (31). A paralisação foi decidida em uma assembleia geral do Sindicato dos Serviços Públicos Municipais (Sindiserv), realizada no dia 23. Os trabalhadores reivindicam recomposição salarial, retorno da trimestralidade, fim das terceirizações, e melhores condições de trabalho para atender a população.
Com a paralisação, vão estar fechadas todas as repartições do Executivo, localizadas na prefeitura ou fora do Centro Administrativo. As escolas da rede pública municipal não terão aulas. No setor de saúde, nas Unidades Básicas (UBSs), os tradicionais postinhos, 40% do efetivo vai trabalhar. As consultas agendadas para esta quarta-feira serão remarcadas. Apenas vai ser mantido o atendimento diário, exceto as salas de vacina, que estarão fechadas, mas em virtude da atualização do banco de dados. No Hemocentro, não haverá coleta de sangue.
Pacientes com consultas no Centro Especializado de Saúde (CES), Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) e Serviços de Saúde Mental vão ser comunicados se o atendimento foi interrompido. Na Central de Exames, o atendimento será normal, com exceção da coleta que iria ocorrer nas UBSs Esplanada e Reolon. O serviço foi remarcado para a próxima quarta-feira (07/06).
Com relação a entrega de medicamentos, as farmácias Básica, Especializada e do Componente Estratégico (no CES), terão expediente normal, mas com efetivo reduzido. Já a Farmácia Itinerante em Fazenda Souza está suspensa. No atendimento de urgência e emergência, as UPAs Central e Zona Norte, o Samu, a Central de Regulação de Leitos e os demais serviços 24 horas funcionarão normalmente.
O presidente do Conselho Municipal de Saúde, Alexandre Silva, orienta que a população priorize a busca pelo atendimento de casos mais urgentes. Ele reconhece a legitimidade da greve, mas reafirma a manutenção mínima do atendimento.
Apesar da paralisação dos servidores públicos, os serviços de tratamento e abastecimento de água, tratamento de esgoto e manutenção das redes são considerados essenciais e não serão interrompidos. Eles vão funcionar com o quadro completo de funcionários públicos.
Fonte: FERNANDO SANTOS | DEPARTAMENTO DE JORNALISMO/Rádio Caxias