Governador gaúcho se reúne com líderes internacionais

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Em meio ao segundo dia de atividades no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, o governador gaúcho Eduardo Leite se reuniu nesta terça-feira (17) com autoridades internacionais e participou de reunião-almoço com investidores, promovida pelo Itaú-Unibanco. O primeiro encontro incluiu questões ambientais e outros tópicos, ao passo que no segundo a pauta foram aspectos políticos e econômicos de Rio Grande do Sul e Brasil.

Ao longo da reunião-almoço, o governador respondeu a uma série de questionamentos sobre os ambientes político, econômico e social no país. Leite ressaltou as medidas que o governo estadual vem adotando para redução da desigualdade, combate à pobreza, redução da criminalidade, modernização da máquina pública e indução do desenvolvimento econômico e social.

Como de costume, o titular do Palácio Piratini aproveitou para “vender o peixe” de seu Estado a potenciais interessados: “O Rio Grande do Sul teve mudança significativa no ambiente de negócios, a partir de reformas e reestruturação da máquina pública. Temos programas como ‘RS Seguro’, ‘Devolve ICMS’ e ‘Descomplica RS’, que mostram como o Estado está mais atraente a investimentos privados”.

Ele acrescentou que o fórum permite o estabelecimento de conexões entre governos e iniciativa privada, em especial no que se refere a responsabilidades compartilhadas como o cuidado com o planeta e suas relações ambientais, climáticas, políticas e sociais: “Essas questões são comuns entre as nações, e o fórum também nos permite apresentar as oportunidades de investimentos que temos”.

Uma das prioridades de Eduardo Leite nesta viagem oficial, iniciada no fim de semana e que deve prosseguir até sexta-feira (20), é apresentar oportunidades ligadas ao setor energético no Rio Grande do Sul. O governo tem entre seus objetivos viabilizar a implantação de unidade para destinada à produção do chamado hidrogênio-verde no Estado.

Questões ambientais

Na reunião da qual o governador gaúcho participou mais cedo, os interlocutores foram o enviado especial dos Estados Unidos para questões climáticas, John Kerry, e o subsecretário Rick Duke. Dentre outros temas, eles falaram sobre como os norte-americanos podem apoiar o Brasil no combate ao desmatamento da Amazônia.

“Conversamos a respeito da necessidade de apoio técnico e tecnológico a fim de tornar mais eficiente a fiscalização e o poder de polícia para chegar aos responsáveis por derrubar florestas”, relatou Leite. “Também avançamos em conversas sobre produção agrícola, especial característica do Rio Grande do Sul nos desafios climáticos, já que a maior parte da emissão de gases do efeito-estufa em nosso Estado está relacionada ao uso da terra.”

Uma das possibilidades discutidas é a de se firmar parcerias voltadas à produção agrícola sustentável e ao aperfeiçoamento de técnicas de manejo de pastagens que avancem na direção da neutralização do carbono emitido pela atividade rural.

Eduardo Leite também conversou com o primeiro-ministro de Luxemburgo, Xavier Bettel. O assunto principal foram os desafios da democracia e a importância da representatividade das minorias em cargos públicos – Bettel foi um dos primeiros líderes mundiais a assumirem publicamente a sua homossexualidade, postura também adotada por Leite, em junho de 2021.

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