A comunidade de Veranópolis e o cenário político gaúcho estão de luto. Faleceu na manhã desta quinta-feira (25), aos 66 anos, Edir Pedro Domeneghini, atual diretor-geral do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (DetranRS).
Edir, que tinha uma longa e respeitada carreira na vida pública, foi vítima de um infarto fulminante em seu gabinete de trabalho, na capital gaúcha. A notícia de seu falecimento pegou a todos de surpresa.
Nascido em Veranópolis e formado em Direito pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), Domeneghini se destacou por sua trajetória política e de gestão. Ele foi nomeado diretor-geral do DetranRS em reconhecimento à sua vasta experiência, que incluía passagens pela presidência da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) e um período como senador.
Em publicação nas redes sociais, o governador Eduardo Leite (PSD) lamentou a morte e afirmou que “Edir deixa um legado de dedicação e humanidade, tendo sido um colaborador fortemente empenhado na causa da redução de mortalidade no trânsito”.
A prefeitura de Veranópolis, terra natal de Domeneghini, decretou luto oficial de três dias. Ele atuou como vereador e vice-prefeito no município. “Construiu uma trajetória marcada pelo compromisso com a comunidade”, diz o Executivo.
Bacharel em Direito pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), Domeneghini assumiu o Detran em junho de 2024. Ao longo da carreira, exerceu diferentes funções no setor público.
Foi diretor-presidente da Fundação Gaúcha do Trabalho e Assistência Social (FGTAS), coordenador do Sistema Nacional do Emprego (SINE-RS) e coordenador do Departamento do Patrimônio do Estado.Em 1994, elegeu-se segundo suplente pelo PTB para senador na chapa de Emilia Fernandes.
Com a renúncia da senadora para assumir a Secretaria de Estado dos Direitos da Mulher, Domeneghini tomou posse do mandato de senador em 6 de janeiro de 2003.
O mandato de Domeneghini durou até 31 de janeiro do mesmo ano, quando encerrou-se a 51.ª legislatura do Congresso Nacional. No dia seguinte, foi indicado pelo governador Germano Rigotto para a presidência da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS).
De 2003 a 2011, também foi segundo suplente do senador Sérgio Zambiasi.
Sua morte representa uma grande perda para o estado, que reconhecia nele um gestor dedicado e comprometido com a segurança e a eficiência dos serviços de trânsito.
Ele deixa a esposa Marí Izabel e e as filhas Marina, Cristiane e Ana Paula.