Usina do Gasômetro deverá ser reaberta ao público nos próximos meses, estima prefeitura de Porto Alegre

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O principal cartão-postal de Porto Alegre deverá reabrir as portas nos próximos meses. A prefeitura da capital lançou na manhã desta quinta-feira (15) uma consulta pública sobre o modelo de gestão da Usina do Gasômetro.

O local foi fechado em 2017. Dois anos mais tarde, em 2019, as obras iniciaram e, desde então, a Usina não recebe mais visitantes ou eventos. Ao todo, serão R$ 20 milhões investidos na revitalização do prédio.

A consulta pública foi lançada e terá duração de 30 dias. Após esse período, o projeto é enviado para análise do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que tem prazo de 90 dias para devolver à prefeitura. O passo seguinte é o lançamento de um edital de concorrência para apurar o parceiro. A expectativa da prefeitura é de que isso ocorra até o segundo semestre deste ano.

“Um símbolo da cidade e um dos lugares mais amados pelos porto-alegrenses, a obra da Usina do Gasômetro é um compromisso que firmamos nas urnas. Vamos tratar de todos os trâmites com cautela e segurança, além de dialogar com cultura, Orçamento Participativo e Câmara de Vereadores para que o processo corra da melhor forma possível. Não há cidade boa para o turista se não for boa para quem vive nela”, disse o prefeito Sebastião Melo.

O espaço tem 12.500 m². Cerca de 5 mil deles devem ser concedidos à iniciativa privada por 20 anos. A empresa vai precisar implementar um sistema de monitoramento, comprar o mobiliário de todos os ambientes e investir cerca de R$ 5 milhões ao longo do período. A prefeitura, por outro lado, deve investir outros R$ 8 milhões.

A ideia é que a estrutura tenha salas de dança, palestras e oficinas. Os serviços estão 70% concluídos e a expectativa é de que a obra fique pronta neste ano.

“É uma obra complexa, mas está na reta final, avançando com todos os cuidados necessários, já que trata-se de um prédio histórico e tombado”, diz o secretário municipal de Obras e Infraestrutura, André Flores.

A Usina segue sendo um lugar público, mesmo com a concessão. A entrada e utilização dos banheiros não poderão ser cobrados.

Fonte: O Sul

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